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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Mimésis (A Cobiça) - A História se Repete!?

Essa é uma das muitas histórias extraordinárias que existe na Bíblia. O cenário, o de um filme de Alfred Hitchcock. Nela, a sabedoria de Salomão é expressa de forma brilhante.

Conforme o livro de Reis* (1 Reis 3, 16-28), duas prostitutas procuram Salomão para que o rei lhes resolva uma séria contenda: cada uma acusava a outra de ter-lhe roubado o filho. Contextualizando melhor: ambas tinham dado à luz no mesmo período, com uma pequena diferença de três dias somente. Uma delas, enquanto dormia junto com o filho, acabou matando o bebê sufocado. Ainda de madrugada, troca a criança morta pelo filho de sua amiga que, evidentemente, está vivo. Quando o dia amanhece que esta acorda, eis a surpresa: ao procurar o filho do seu lado, percebe que o mesmo está morto. De repente, bate a dor, o desespero, o infortúnio. “Não, meu filho não pode ter morrido! Isso não pode ter acontecido. Não comigo”, pensa. E chora amargamente a morte do bebê, como faria qualquer mãe em semelhante situação. Desespera-se, rasga as roupas, pranteia-se, de modo que todos à sua voltam também despertam. Mas quando o dia realmente amanhece e os raios do sol penetram no quarto onde dormira, percebe que aquele não é o seu filho. O bebê fora trocado. E vê, para espanto seu, o seu filho nos braços de outra, sendo amamentado tranquilamente. “Você roubou o meu filho. O meu único filho”, grita desesperada. “Não, eu não roubei”, retruca a outra.

O caso chega ao rei Salomão, cuja fama de sabedoria espalhara-se por todo o mundo conhecido. O rei, tido como justo e sábio, terá a árdua missão de resolver a querela, e o faz de maneira esplêndida.

As duas prostitutas apresentam-se diante do rei e cada uma, a seu modo, relata a sua versão dos fatos. Salomão, aturdido com uma história de tamanha complexidade e, sem saber, de fato, quem está com a razão, tem uma ideia surpreendente. “Então o rei disse: 'Esta diz: 'Este que vive é meu filho; o teu filho é o morto!' -- e aquela disse: 'Não, o morto é teu filho; o meu filho é o vivo!'” […] “Então o rei disse: 'Tragam-me uma espada!' – e trouxeram uma espada diante do rei, e o rei disse: 'Dividi em 2 partes o menino vivo, e dai metade a uma e metade à outra!” Pronto! Está resolvido o problema. Eis que Salomão, o grande rei-sábio, encontrou uma solução para o problema. Acontece que, separar em dois o menino, significa assassiná-lo! Um menino não é um cabrito, nem um boi, nem uma fazenda. O menino é gente. E, reza um provérbio inglês, não há como fazer omelete sem quebrar os ovos.

“Mas a mulher cujo filho era o vivo” – continua o relato –, “falou ao rei – porque se enterneceu por seu filho – e disse: 'Ó meu senhor, dai-lhe o menino vivo, só não o mate' – enquanto a outra dizia: 'Ele não será meu nem teu; dividi-o!' Então o rei respondeu e disse: 'dai a esta o menino vivo, à que disse 'só não o mateis', pois ela é a sua mãe!'” E assim termina a história.

O transfundo da questão é a MIMÉSIS, essa tendência natural que temos à imitação, se o outro tem, eu tenho que ter e se eu não posso ter, ele também não deve ter, doutra forma tudo parece injusto.
Nós desejamos aquilo que é do outro, não porque seja bom, mas simplesmente porque é do outro. Mas a mimésis, é bom que se diga, não é em si um mal a ser evitado a qualquer custo.
O próprio Cristo nos exorta a imitar quando diz: “sede perfeitos, como também vosso Pai celestial é perfeito” (Mt 5,48). Resta saber o que e a quem imitar, o que desejar e como agir para obter, pois a mimésis dá origem a quase todos os males no relacionamento entre pessoas: A inveja, a porfia, o ciúme e outros semelhantes, e os memos conduzem a ações maldosas e desprovidas de escrúpulos, como no caso da história em apreço. As mulheres eram iguais em funções, estavam debaixo do mesmo teto, pareciam ser amigas, mas quando uma se viu sem filhos, percebeu que não seria feliz, não por ter perdido o filho, mas por ter que conviver com a outra que por sua vez estaria com desfrutando da presença do filho. Então imediatamente resolveu agir enquanto a outra dormia.

Moisés, o grande legislador hebreu, profundo conhecedor da alma humana, tinha clara consciência do desejo mimético e dos males que ele pode trazer a uma determinada comunidade. Tanto é que, ao redigir o decálogo, inspirado que foi pelo próprio Deus (Ex 20, 1-10), coloca como gran finale precisamente aquele que vem nos advertir quanto à essa estranha força que emana de todos nós: o desejo mimético. Diz o décimo mandamento: “Não cobiçarás a casa de teu próximo; não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem seu servo, sua serva, seu boi, seu asno e tudo o que for de teu próximo.”

É com esse problema que o rei Salomão se defrontou. E é também com ele que nos deparamos em nosso dia-a-dia. Quantas vezes nos surpreendemos desejando mesmo sem querer: o carro do próximo, a casa, a camisa, o relógio, o perfume. Noutras ainda, compramos determinados objetos que nem nos servem. Mas compramos assim mesmo, afinal está na moda, todos estão usando! E nem nos damos conta que parecemos ridículos, que aquela roupa é pra alguem dez quilos mais magro e vinte anos mais jovem!
Mas penso que pior que isso, é a repetição dessa história dentro do convivio da igreja. consigo detectar que ela ilustra muito bem o que viviemos em nossos dias, pois não é raro perceber que assim como na história, estamos todos convivendo debaixo do mesmo teto (na mesma fé, no mesmo batismo e etc.), somos iguais perante Deus, temos recebido a capacidade de produzir frutos, mas há aqueles que de forma irresponsável, destróem seus frutos, rolam por cima e os mamtam e depois querem se apoderar do fruto vivo dos seus irmãos.
Eles conseguem ter algum sucesso devido, alguns dos seus irmãos se entregarem ao sono e se tornarem insensíveis e não se dá conta que estão levando seus frutos vivos em troca de frutos mortos.
Gostaria de lembrar aos matadores de frutos que temos um rei maior que salomão, que é capaz de dar um desfecho mais esplêndido para essa história, basta que haja sinceridade e se confesse o que se fez, e não importa a quanto tempo o morte reina sobre seu fruto, pois Ele é a ressurreição e a vida.
Aos que se deixaram roubar durante a noite, faça como fez aquela mãe não aceite ficar com um fruto (filho) que não é seu, e muito mais ainda com um fruto morto, pois um fruto morto não traz alegria, nem motivação. lute, vá ao encontro do Rei, ele restaurará a sua vida e você terá seu fruto de volta.
um abraço com votos de paz de seu amigo.
Pr Cledionilson Rodrigues.

4 comentários:

  1. Votos ao meu Pastor e Amigo Cledionilson Rodrigues, pela exuberãncia literária ora apresentada, que vai além de um mero axioma,perpassando pela realidade existente no mundo da eclesia. Particularmente, as verdades exaradas neste ensaio são acompanhadas de sementes espirituais que quando germinadas modelarão o caráter de cada cristão.

    Parabéns..à esse grande Homem de Deus...pela revelação concedida!

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  2. queria poder estar ao lado de DEUS e ver sua reaçao em relaçao ao asunto em pauta,todos nos somos assim e é impossivel que alguem queira mentir e colocar uma capa,pois o nosso DEUS è sabedor de tudo,mas muitos hoje querem colocar uma mascara,principalmente os lideres da igreja moderna,è um querendo ser melhor que o outro atè cobrao para pregar,que vergonha jesus numca pediu um sentavo se quer,mas estamos na terra e no brasil,paiz dos espertos,que nao estao nem ai pra nimguem só pensam em si mesmo e em suas familias,fazendo da obra do meu DEUS,um neopotismo,mas todos vao prestar contas com ele,vamos lutar e porfiar pela porta estreita para que possamos ver o rei como ele è parabems pst.comtinue fazendo a diferença no meio dessa ipocresia religiosa que vemos ai,e vamos produzir boms frutos,um abraço e recomendaçoes a familia na paz do cordeiro santo.

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  3. a minha maior precupação não é imitar as pessoas e sim querer o que elas tem,imitar o que é bom encerto ponto é valido
    por que a 1ª prostituta não queria o filho e sim o prazer da outra sente a dor que ela estava sentindo.isso é cruel quando você não consegue se alegra com as benção dos seus semelhantes;surporta as suas propria dor ai é dificiu sermos imitador de cristo. aponta ,jugar é muito facio o dificiu é enchergar os nossos proprio erros!!!meu pr.B.L parabêns! eu só espero que as pessoas não só leia mas coloque em pratica estas verdades que vem direto do trono do rei. continui sendo um ser útil eu prometo que vou tentar em pratica colocar.

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  4. Saca aí, eu deveria estar comentando este artigo, mas infelizmente ainda não me vejo em condições de comentar tamanha complexidade de sentidos. Estou diante de um campo do conhecimento aonde minha ignorância apenas se destaca. Entrementes, não poderia passar por aqui sem comentar o layout deste blog, sinceramente, belíssimo, muitop bom chefe... Seu site está MARA...kkk Abçs

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