Aos Amigos

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Por você e para você.

Bem vindo(a), espero que esta ferramenta sirva de instrumento de Deus para edificar sua alma e peço que deixe seus comentários.

um abração e
a Paz do Cristo de Deus.

quinta-feira, 31 de março de 2011

1º de Abril e o Dia da Verdade!


O clássico conto do dinamarquês Hans Christian Andersen ganha um contexto apropriado na representação das práticas desta data. O enredo conta a história de falsos alfaiates que tem de criar uma roupa maravilhosa para o Rei, um monarca mais preocupado com satisfação de sua vaidade do que com o povo, que paga caro por todos os seus caprichos. Se o Rei não gostar da roupa, os alfaiates serão condenados à morte. Assim, eles decidem criar uma roupa invisível, que só pode ser vista a olho nu por pessoas inteligentes e dignas do cargo. mesmo quem ninca ouviu o referido conto pode imaginar o que aconteceu, ninguem ousou dizer a verdade, pois dizer a verdade tinha o indicativo de falta de inteligencia e de dignidade e assim o rei desfilou despido, par a vergonha sua e de todo um reino. Esse conto nos conta em aspectos morais e espirituais um pouco da situação da atual igreja evangélica, sem generalisar é lógico, pois ainda se ouve vozes alarmando: "o rei está nú".

Lembremos o conselho de Paulo: "Fale cada um a Verdade .."


um abraço!

sábado, 5 de março de 2011

TAL PAI, TAL FILHO!

            Existe um adágio popular que pretende estabelecer uma máxima, um axioma, trata-se do seguinte: “Filho de peixe, peixinho é!”.
            Em suma, o referido adágio significa que o filho é semelhante ao pai, daí o tema desta postagem: “Tal pai, tal filho”.
            Provavelmente você já ouviu um adágio no seio da igreja, que se constitui em uma exceção a suposta regra estabelecida por este adágio popular, por considerar que o mesmo não se aplica ao cristão, o adágio estabelece o seguinte: “filho de peixe, peixinho é, mas filho de crente, não é crentinho!

Em suma este adágio significa que ninguém nasce crente, ou é crente porque seus pais o são.

Concordo com este adágio quando se refere aos filhos de crente, contudo concordo com o primeiro, e com o tema da postagem, quando se trata dos filhos de Deus, e é nesse sentido que vamos desenvolver esta postagem, tendo como base o entendimento que me ocorreu quando lia Ef 5.1: “Sede pois, imitadores de Deus como filhos amados!”

Caros amigos me ajudem a sequenciar este texto?

quarta-feira, 2 de março de 2011

O MST (Grilagem) no Mundo Espiritual.

                  Comumente uso o texto de Paulo aos Romanos (15.4), para justificar  os meus poster, pois acredito plenamente que as coisas materiais são sombras das espirituais ( Cl 2.17; Hb 8.5;9.23). Assim sendo, desta vez abordarei a idéia que me veio a mente enquanto lia o seguinte texto:

“Ora, havendo o espírito imundo saído do homem, anda por lugares áridos, buscando repouso, e não o encontra.  Então diz: Voltarei para minha casa, donde saí. E, chegando, acha-a desocupada, varrida e adornada.  Então vai e leva consigo outros sete espíritos piores do que ele e, entretanto, habitam ali; e o último estado desse homem vem a ser pior do que o primeiro” Mt 12 43-45.

Me ocorreu fazer uma analogia entre a realidade apresentada no referido texto e a prática dos grileiros do MST.
A semelhança está no seguinte:
1. Os invasores: Os grileiros e os demônios
2. As propriedades: As fazendas e os corações (vidas ou almas) do homem.
3. AS regras são semelhantes:
a) Não basta, para a propriedade, ter dono, ter nome, ter cerca, é preciso não está vazia. Os grileiros costumam justificar a invansão de determinada propriedade afirmando que a mesma era improdutiva, não dava frutos, no texto em apreço o demônio encontrou a casa limpa, adornada, porém vazia e assim se achou no direito de invadir e tomar posse.

b) O invasor vem sempre acompanhado de outros sem terra, no texto o espírito trouxe outros sete, que por certo não foram trazidos de outras moradas, mas acredito que viviam a vagar em busca de "propridades" (vidas) limpas e adornadas, mas sem frutos.

c) A retirada do invasor é muito trabalhosa, comumente é dado ao invasor o ganho da causa.

Conclusão:
                           Cabe a nós, buscarmos viver uma vida produtiva, pois foi para isso que fomos escolhidos (Jo 16.16). Do contrário estaremos a mercê dos grileiros espirituais que espreitam nossas vidas, sem se importar com o nome de Cristão, com a cerca de proteção, ou até mesmo com o fato de termos dono, buscando apenas o álibe de que não damos frutos, para com isso invadirem e fixarem morada.

Que Deus nos ajude!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

O que Jesus diz a nosso Respeito quando nos aproximamos dEle?

Nenhum momento do ministério do nosso amado salvador foi mais tenso e dramático do que aquele vivido no horto do Getsêmane. As razões que provocaram esta tensão são muitas, por certo ali é o marco que divide as obras realizadas por Jesus, ali se inicia a segunda e última parte do seu ministério. O trabalho de preparar, através do ensino, um grupo de homens para sequenciar o seu ministério já está no fim. Ele escolheu doze discípulos e viveu os últimos anos de sua vida investindo neles. Conechecia cada um deles individualmente, os escolheu apesar de suas falhas, suas limitações e seus traumas. Eles não eram a nata da sociedade, na verdade eram indignos, mas agora era de se esperar, depois de tanto investimento, que eles estivesem transformados em outros homens. Contudo, eles ainda possuiamm muitos defeitos e fragilidades, mas Jesus conhecia o caráter e a personalidade de cada um deles, ao ponto de poder dizer precizamente o que cada um deles era no intimo do seu ser. O tema deste poster tem a ver com o que nosso Senhor disse de Judas quando este se aproximava dEle. Disse o Senhor: "Lenvantai-vos, o traidor se aproxima". E quanto a nós, o que diz o Senhor quando nós nos aproximamos dEle?
Pense nisso!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Reverência e Intimidade, Eita Falta de Equlíbrio!

Deus Criou todo o universo, dotado de um elemento, ao mesmo tempo que é admirável é tambem vital, me refiro ao equilibrio existente na natureza. todo relacionamento, todo o movimento ocorre naturalmente para garantir o oquilíbrio do todo. 

Mas como resultado do pecado, houve um desajustamento na ordem das coisas, não só no mundo espíritual mas tambem no mundo físico. A medida que o tempo passa a situação tende a agravar-se, de tal forma que  apesar de mudanças significantes no cenário político mundial, as ameaças à sobrevivência do planeta Terra ainda são múltiplas e assustadoras – a falta de estabilidade política nos países da Europa Oriental e na Comunidade de Estados Independentes (a ex-União Soviética); a indefinição sobre o controle e maior desenvolvimento de armas nucleares; a poluição industrial da terra, da atmosfera e das águas; o crescimento demográfico explosivo; a desertificação; e a perda de solo, florestas, minerais e das fontes de águas potáveis - tudo aponta para uma sucessão de ocorrências que culminarão no fim da vida na terra. A despeito do que de fato ocorrerá, o que não da para negar é que o mundo vive no cáos do desiquilibrio.

Os aspectos até aqui pontuado referem-se ao aspecto físico da vida do homem, agora no que tange a vida espíritual, nota-se que Deus vem agindo de forma paulatina a fim de salvar o lado espiritual de sua criação - pois pelo que se extrái dos textos sagrados, os elementos físicos que hora existem, desde o sistema de coisas, como a própria matéria envolvida nesse contexto de pecado, não estão inclusas nesse plano restaurador de Deus (não  estou me referindo ao milênio, onde haverá uma restauração da natureza etc, estou apontando para o perfeito estado eterno). Nesse plano os céus e a terra que agora existe estão entesourada para o fogo (2 Pe 3.7),  haverá um novo céu e uma nova terra; o mar deixará de existir  (Ap 21.1); carrne e sangue não hão de ter participação na herança (1 Co 15. 50,ss) O plano de Deus em salvar a vida espiritual, é colocado em prática desde após a queda do homem, assegurando que a única forma deste plano ser bem sucedido é através da obra da reconciliação entre Deus e o homem. Esta reconciliação daria ao homem a possibilidade de se relacionar com Deus. Contudo, esta relação deveria ocorrer dentro de critérios baseados no amor e na justiça de Deus. Esse dois atributos (amor e Justiça) de Deus deviam ser bem compreendidos pelo homem de tal forma que garantisse um relacionamento equilibrado, pautado na reverência e na intimidade,.

O desequilíbrio na maneira como percebemos o Senhor, no que tange esses atributos, pode atrapalhar consideravelmente a maneira como nos relacionamos com ele, nos tornando reverentes de mais, ou íntimos de mais.

Portanto é errado e perigoso se enfatizar apenas um destes atributos (amor e justiça), e  revela a desconsideração da Escritura em sua totalidade. não posso afirmar que  há uma intenção malévola de perverter o ensinamento escriturístico, mas, se não há maldade, pelo menos há ingenuidade, ou ignorância, produtos do desapego consciente ao estudo e a pesquisa - e os resultados práticos disto podem ser tão ruins quanto o da maldade deliberada.

Relacionado a isso, essa semana ouvir algo vindo de nossas tribunas (púlpitos), um diácono de nossa igreja, alardiu que Deus o ama muito. Assegurava isso devido Deus ter lhe livrado de um acidente, no qual seu carro ficou parcialmente destruído. questionemos o seguinte quanto a isso: Quando Deus não nos livra de uma fatalidade, que sentimento Ele está nutrindo naquele momento? Se o referido diácono tivesse morrido, qual seria a razão de sua morte? Que sentimento Deus nutria pelo saudoso Pastor Estevão Angelo de Souza, na hora de sua morte. e o que dizer da morte dos pais da igreja, dos mártires da reforma e do período missionário?

Independentemente de qualquer ocorrido, nós temos que determinadamente crermos, Deus é amor, Deus é justo, e a prova disso não são nossas experiências, mas sua revelação - no Seu Cristo e na sua Palavra.

Deus que ser conhecido, e portanto se revela, Ele possui o atributo da cognoscibilidade. Que basicamente significa que Deus pode ser conhecido. 
Não nos adimira que nesse mundo pós-moderno e pragmático ao extremo, se encontre comportamentos de despreso  a revelação de Deus, e que busca pautar a vida com base nas experiências.
Mas não posso deixar de falar do incômodo sentimento que sinto ao observar que determinados cristãos estão se encaminhando nesse mesmo sentido, sua vida cristã é uma busca pelo "sobrenatuaral de Deus" e preferem viver experiências "místicas" do que adiquirir entendimento da revelação bíblica e assim  passar  a conhecer e a crêr em Deus como diz as Escrituras. Desta forma querem demonstrar que possuem estreita intimidade, Deus os guarda, os adorna, lhes dá vitórias, são campeõs de Jeová e etc, mas ao mesmo tempo são ignorante quanto aos principios divinos e por isso são extremamente inreverentes.

Para esses, o termo "conhecimento" em si,  já traz uma carga não-cristã, dizem eles: " a letra mata, e o Espírito vivifica"; e ainda: "não tende necessidade que ninguém vos ensine, vós tende a unção". Assim entendem que o conhecimento é uma importação da filosofia, ou expressa a ocidentalização da fé. 
Mas basta uma simples pressão para se descobrir, que a fim de justificar seu pensamento, recorrem muito mais à filosofia existencialista, à teologia humanista ou a alguma corrente de pensadores ocidentais, do que ao texto bíblico. E assim refutam a sua própria perspectiva.

O Conhecimento de Deus, como resultado da busca em sua revelação, é racional, é inteligente e compreensivo, pode e deve ser repassado a posteridade.

Deus pode ser conhecido? Deixemos que Ele responda:

...mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me conhecer e saber que eu sou o SENHOR e faço misericórdia, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR. [Jr.9.24]


Agora é bom que se diga, não é porque Deus pode ser conhecido, que Ele pode ser totalmente conhecido e compreendido.

Por isso, a cognoscibilidade precisa ser pensada em paralelo com a incompreensibilidade de Deus. A fim de não nos orgulharmos e pensarmos que podemos "dominar" a matéria divina, somos lembrados constantemente que Deus está bastante além da nossa finita capacidade de compreendê-lo. Ele tem grandeza e pensamentos insondáveis [Sl.145.3; Rm.11.33-36]. Esta compreensão poduzirá nessa relação o outro polo de equilíbrio, o TEMOR de Deus (a reverência).

Este equilíbrio, na prática, gera Temor, humildade e confiança. Torna-nos seres humildes, diante da grandeza do Senhor. O incompreensível mostra a nossa limitação e fraqueza e nos arremete a uma postura reverente, livra-nos de considerarmos nosso intelecto além da conta. Ao mesmo tempo, O cognoscivél dá-nos segurança, por nos fazer confiar que, mesmo com nossa limitação, Deus ainda Se revela, pode ser conhecido  e está acessível e suscetível a nós.

O povo de Israel, obteve a revelação de Deus, mas devido vários aspectos desta revelação, conseguiu uma compreesão de Deus, como um ser de acesso restrito, e ao qual se devia prestar toda a reverência. mas o relacionamento com base apenas na reverencia não deu certo.

Para os reverentes a emoção, o que se sente, não conta muito. Para eles, o  que conta mesmo é cumprir o que está escrito. Tanto que isso, fez com que os Judeus, acreditassem que Deus se satisfaria com o sacrifício do animal comprado na porta do templo. O que na verdade foi reprovado por Deus, pois a instituição do sacrifício daqueles animais possuia critérios que não podiam ser ignorados.
  • O Animal devia pertencer ao ofertante (a Família).
  • Devia ser criado por ele, de forma que o sacrifício que a agradava a Deus não era do animal, mas sim do ofertante.
  • Devia existir afeto entre a oferta e o ofertante, isso faria com que o ofertante sentisse dor em vê o animal sendo sacrificado.
  • O que fez com que os Judeus mudassem a forma deste sacrifício, foi a visão da liderança, em facilitar o culto, introduzindo a venda de animais e a troca (câmbio) de moedas na porta do templo, com isso os Judeus não precisavam mais trazer o animal de casa.
  • A emoção de afeto foi retirado do culto.
  • Jesus, na verdade, percebeu que o culto passou a existir para facilitar o mercantilismo (a venda), e não o inverso como eles prentendia.


Então Deus Constituiu a Igreja, sua noiva amada, e possibilitou-a a ter intimidade com Ele, mas essa intimidade não devia ser desprovida de reverência. Deus não quer um povo que cultua sem noção, sem discirnimento, e nem  um povo que cultua sem afeto, sem emoção.

Temos a missão de encontrarmos esse ponto de equilíbrio entre esses dois pólos do relacionamento com Deus, com risco de sermos demasiadamente reverentes ou demasiadamente íntimos.

é possivel se observar tanto uma coisa quanto outra na forma como os crentes de hoje se relacionam com Deus.

  • Os reverentes de mais (Deus é justo, Ele castiga, Ele pune e na presença dEle eu não posso ...),
  • Os íntimos de mais. (Deus é amor, Ele me aceita, Ele me conhece, olha para meu coração, e na presença dEle eu posso ...)

Eita falta de equilíbrio!


O que nos falta mais, ARREPENDIMENTO OU PERDÃO?

Parece ser coerente afirmar que não pode haver perdão, sem o arrependimento, contudo é possivel se ter arrependimento e não se encontrar o real perdão.

Hoje é comun nos depararmos com pessoas que alimentam alguma raiz de amargura, outras que carregam o fardo da culpa.
Isso se deve a falta de ensino a respeito da necessidade de se perdoar, e isto gera uma visão deturpada do que vem a ser o perdão.
O perdão não é um toque mágico que provoque aminésia, ou uma borracha que apague o fato da história, antes o perdão faz com que o efeito da lembrança deixe de causar dor na alma do perduador, promovendo paz interior e devolver ao ofensor o sentimento de reconciliação e confiabilidade.
Jesus nos advertiu quanto ao dever de nos perdoarmos uns aos outros. Falta se dizer nos púlpitos que hão de ser lançados no lago de fogo, individuos que, embora tendo seus pecados (dívidas) perdoados, não perdoaram os que lhes pediam perdão de suas faltas (Mt 18:23-35).

A palavra “perdoar” é derivada do latim per mais donare . Per significa “com intensidade”, dando a ideia de  plenitude ou profundidade (como em perdurar, perseguir, perfazer, ou perpassar). Donare, por sua vez, é o mesmo que “doar” "enregar", "devolver". Portanto, perdoar poderia ser traduzido não só como , desculpar, mas também como “doar intensa e totalmente”.
No caso, abrir mão, gratuitamente, do motivo da dívida. Pode  ser compreendido como “dar liberal e totalmente” o objeto da dívida a quem deve. Significa dizer que não existe meio perdão ou perdão que guarda mágoas. Porque, se perdôo, não me sobra nada para exigir depois, ou usar como justificativa para acusar a outra parte. Mas compreender o perdão é fácil. Difícil é aplicá-lo.
Em grego a DEFINIÇÃO de PERDÃO é seguinte:
  • Aphiemi (Perdão) = Perdão deívidas Mt 6.12 Perdão de Pecados Mt 9.2,5,6, Libertação, deixar ir, mandar embora. 
  • Charizomai (Perdão)= Atribui um favor incondicionalmente. Ato de Perdão divino e humano Ef 4.32; Lc 7.42-43 
  • Apoluo = Libertar ou liberar – Lc 13.12; Mt 18.27
 Perdoar não é só dizer: "eu te perdoou!" ou "estais perdoado!", Jesus disse que isto é fácil (Mc 2. 3,ss).
Estamos vendo uma crescente onda de desrespeito ao arrependimento, e isso é grave, muito grave.

O ocorrido com Pedro demonstra muito bem a postura de tratamento à que se srrepende e busca arrependimento.

Jo 21:17
Pela terceira vez Jesus lhe perguntou: Simão, filho de João, tu me amas? Pedro entristeceu- se por ele lhe ter dito, pela terceira vez: Tu me amas? E respondeu- lhe: Senhor, tu sabes todas as coisas, tu sabes que eu te amo. Jesus lhe disse: Apascenta as minhas ovelhas.

O último contato entre Pedro e o Cristo fora logo após o canto do galo - A preidição se cumpriu cabalmente, Ele (o Senhor) estava correto, quando falou daquele que antes se demonstrara um discipulo superior aos demais, não passava de um covarde - antes do galo cantar, Pedro negara três vezes ser conhecedor do Cristo; e quando o galo cantou os olhares de Pedro e do Cristo se encontraram... Nada mais restava a Pedro, senão sair para chorar, a angustia, proviniente do reconhecimento de sua fraqueza , e de sua culpa, lhe acompanhou por muito tempo.
No domingo da ressurreição, as mulheres foram ao túmulo para embalsamar o corpo de Jesus, encontraram o Anjo, que, após comunicar a ressurreição do Cristo, transmitiu-lhes a missão de comunicar aos discípulos e a Pedro, que o Cristo os encontraria na Galiléia. Pedro tentou encontrá-lo nauqe mesmo isntante, não conseguiu, mas sentiu no detalhe do recado que destacou seu nome que Jesus sinalizava que desejava tê-lo de volta, não havia desistido dele!

Galiléia dos gentios... Jesus reencontra Pedro. após milagres e banquete, começa um tão desejado diálogo inusitado que não surpreende pelo constrangimento natural, mas pelo conteúdo.

Jesus tem a conversa esperada com seu aluno renegado, mas, para surpresa geral e particular, não toca no assunto. Não inquire sobre os motivos de tal abjeto ato, que, ademais, lhe havia sido avisado com antecedência; não questiona o porquê de não ter pedido ajuda quando teve oportunidade, nem pronuncia o temerário: "eu não lhe disse?".

Jesus, o Cristo, respeita o arrependimento de Pedro. O Messias quer, apenas, saber se a base para a retomada de qualquer relacionamento continua presente no coração do aprendiz. Se Pedro ainda o amava.

O perdão deve ser dado de tal forma que o ser perdoado sinta tristeza pelo pecado, por reconhecer que mesmo amando e sendo amado deu lugar ao egoísmo.

Arrepender-se é voltar consternado ao amor que, abandonar leva à perda do sentido da existência.  que adimite que nada na vida dá certo, sem o recebimento de mais uma chance. Esse retorno tem de ser respeitado!

Nada mais angustiante do que o desrespeito ao arrependido. Nada mais terrível do que erro já confessado continuar a ser o assunto de rodas de pretensos irmãos. Nada mais aviltante do que pessoas a quem foi pedido perdão, principalmente, se líderes e mentores, ficarem a espalhar o que lhes foi dito no lugar sagrado da confissão.

A condicão indispensável para se sustentar a sinceridade do perdão ou do amor é o respeito ao arrependimento. 
Logo, o respeito ao arrependido. A maneira de respeitar o arrependido é o silêncio que dá lugar ao amor. O arrependimento é fruto de dor que o perdão deveria consolar. Até se pedir perdão. comumente o ofensor já padeceu horrores.

Jesus acreditou em Pedro e lhe devolveu a honra, devolveu-lhe as chaves do Reino. O Cristo sempre faz assim quando perdoa! Nada daquele covarde exprerssão:"estais queimado!"

E o surpreendente, tendo como base o cristão moderno, é que os demais apóstolos nunca questionaram o ato do Cristo. Ninguém saiu a contestar Pedro, ou a reinvidicar para si as chaves pelo Senhor devolvidas. Ninguém nunca mais tocou no assunto. 
Não há pecado onde Deus não imputa pecado. 
O arrependimento tem de ser respeitado. 
Pedro voltou a ser digno de confiança como o deve ser quem quer que tenha se arrependido.

Mas é bom que eu conclua com a seguinte assertiva:
Tanto o pedir perdão, como o perdoar e o respeitar o arrependimento e o perdão concedido, são coisas do amor e da humildade! 
Ah, e essas virtudes no tempo presente, você sabe ...............

5 Palestras sobre a Ameaça do fim, face a necessidade do Evangelismo.

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 I - Plenária -


Tema – O FIM VEM, MAS AINDA HÁ ESPERANÇA PARA O SEU FUTURO.

 “Há esperança para o teu futuro, diz o SENHOR, porque teus filhos voltarão para os seus territórios”   Jr. 31.17.

Introdução

A esperança é um sentimento necessário, vital. Apesar disso, ha quem considere que a esperança é um sentimento dos fracos, portanto não é uma virtude, mas antes um sinal de fraqueza. Quem pensa assim, parte do entendimento de que a esperança é desnecessária para o forte, para o capaz, pois este, quando deseja algo, vai lá e conquista, dependendo unicamente de si mesmo. Este pensamento já existia dentro da filosofia na época de Paulo, talvez tenha sido por isso que o Apóstolo tenha escrito o seguinte:
  Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”. 1 Co. 1. 27-29
Este texto estabelece que Deus, tendenciosamente, escolheu os fracos, os “Zé ninguém” da vida, para que eles participassem da construção do reino dEle. Reino que segundo o Apóstolo, não é comida nem bebida (Rm 14.17).
Estudando os aspectos do reino de Deus, conforme explicitados nas Escrituras é possível entender que Deus possui um grande plano e escolheu, para sua execução, somente aqueles que são capazes de:
·    Está insatisfeito e desejar algo superior (Rm 8. 20 ).
·    Dá lugar para Esperança contra Esperança (Rm 4.18).
Notadamente os escolhidos de Deus possuíam estas características, desde Abraão, passando pelos primeiros discípulos e chegando até nós, os escolhidos de hoje.
Observe algo interessante em sua vida. As coisas que mudaram, foram exatamente aquelas com as quais você estava insatisfeito e em busca de mudança você lutou com esperança, contrariando o que dizia os agourentos e as próprias circunstâncias. Temos no Evangelho escrito por João, no capítulo cinco, a história do paralítico, que retrata bem a figura de quem tem a Esperança de vitória.
·    O tempo não o fez desistir.
·    As dificuldades eram reconhecidas, mas não o fazia parar.
·    Ele queria uma mudança em seu estado.
·    Buscava as possibilidades, só conhecia uma (Bethesda), e a mesma ocorria anualmente.
·    Era persistente, por 38 vezes tentou, sem nada conseguir.
·    Até que......! Ele, o Senhor que se deixa atrair, que se move em direção de, que busca e escolhe gente assim, apareceu diante dele, e ai!
v Circunstâncias não contam mais (não importa se não há quem lhe ajude),
v Regras são quebradas (Ele cura no sábado; é maior que o tanque, que os anjos, e que as águas que já haviam se movimentado e só curavam um por ano e somente aquele que podia....., que tinha como....).
v Ocorreu a mudança tão esperada – a cama que o carregou por anos, passou a ser carregada.

É maravilhoso colher o fruto da esperança!  

É preciso que se diga que este sentimento – ESPERANÇA - tão necessário para os escolhidos de Deus, não é, como afirmam aqueles, anteriormente citados, um sentimento dos fracos, pois o Deus todo poderoso é chamado de o Deus da esperança e a esperança é aumentada, como resultado do poder do Espírito Santo (Rm 15.13). Ela provém das experiências (Rm 5.4) e do conhecimento das Escrituras, através da paciência (hupomone) e da consolação (paraklesis) que provém delas (Rm. 15. 4).
A Esperança está vinculada com algo que está por vir, com o  futuro, que não é visto, pois ninguém espera o que vê (Rm 8.24).  Foi assim com todos os homens e mulheres que colheram seus frutos, que acreditaram na afirmação desse tema: O fim vem, mas ainda há esperança para o teu futuro!  Esperaram em Deus e os viu fazer o impossível, pois:
Bem aventurado os que esperam no Senhor (Sl 146.5).
O Senhor é fiel para cumprir o que prometeu (Hb 10.23).

Mas agora gostaria de nos encaminhar em uma meditação diferente, partindo de um principio bíblico, mas que pode ser novo e, portanto estranho para alguns. Meditemos no seguinte.

I -  Deus também tem esperança.
1.       É possível que o sentimento seja aplicado a Deus, como em outros exemplos, de forma antropopática, assim sendo não vamos nos ater, em pensamentos que critiquem ou apontem para supostas contradições, ao considerar que falamos de um Deus que é onisciente, onipotente e de quem nenhum plano pode ser frustrado. Antes se faz necessário lembrar que Deus age considerando a capacidade do raciocínio humano, e a linguagem bíblica é humana, por conta disso podemos dizer que:
a)      Deus criou o primeiro casal com a esperança de que o mesmo fosse fiel adorador.
b)      Deus constituiu a nação de Israel e tinha esperança que ela não se voltasse mais aos outros deuses.
c)       Deus desejava um reino de sacerdotes para sempre.
d)      Deus, como bom pai, sempre que punia a nação de Israel dos seus erros, o fazia na esperança de melhorá-la.

2.       A esperança de Deus é ilustrada em Is 5. 2,4,7.
a)      Deus é comparado a um agricultor que plantou uma vinha.
b)      Israel é o plantio e os homens são as plantas.
c)       No conjunto, os textos demonstram que o dono da vinha deu condições para as plantas produzirem, por isso, esperava que as mesmas dessem frutos.
d)      Na sequência do capítulo, se percebe a razão das esperanças de Deus não se tornarem realidades (V 8).

3.       Considerando a esperança de Deus.
a)      A esperança de Deus é que seu reino seja implantado dentro de todos os homens (Lc 17.21).
b)      A esperança de Deus é salvar o mundo (Jo 3.17)
c)       A esperança de Deus, através de Cristo, de transformar todos os homens em filhos, a fim de que Jesus seja o primogênito entre muitos irmãos (Rm 8.29).
d)      A esperança de Deus é unir, no tempo certo, debaixo da autoridade de Cristo, tudo o que existe no céu e na terra (Ef 1. 10,11 NTLH).

II – O Plano de Deus posto em prática.

1.       Enviou seu filho para propiciar os pecados do mundo inteiro (Gl 4.4; 1Jo 2.2).

2.       Constituiu a igreja e  lhe concedeu o ministério com propósitos específicos visando um todo(Mt 16.18; Ef 4.11).

3.       Enviou o Espírito Santo para que a igreja pudesse lhe ser por testemunha  em todo lugar(At 1.8: 2.17).

4.       Mobilizou evangelizadores e missionários para expandir seu reino no curso da história, a preço de muito sangue.
III – Esperança de Deus em salvar o mundo e a Igreja atual. Tm 2.4 (Thelo é um verbo grego traduzido por esperar e desejar).

1.       Jesus usou muitas parábolas para ilustrar o reino de Seu Pai.
a)      A parábola dos talentos (Mt 25. 14) – entre outros detalhes indica que os chamados possuem capacidade de fazer a obra (talento) que recebeu, e que portanto serão indesculpáveis.
b)      A parábola dos Trabalhadores na vinha (Mt 20.1) - demonstra que a chamada é permanente, ele sempre está buscando trabalhadores.
c)       A parábola do credor incompassivo (mt 18. 23) – revela que é possível ser condenado, mesmo tendo as dívidas perdoadas, devido não se ter a prática de liberar perdão.
d)      A Parábola dos dois filhos (Mt 21.28), que estabelece que fazer a vontade do pai, não está ligado ao discurso, mas antes as práticas.

2.       As ilustrações da igreja com relação ao serviço no reino de Deus.
a)      A Igreja é um Edifício (1 Co 3:9), Jesus é a Pedra angular, O amor é a argamassa que une as pedras e cada crente é uma pedra (tijolo).
b)      A Igreja é uma grande casa (2Tm 2.20), Deus é o dono da casa, cada crente é um vaso, há vasos de diversos tipos na casa (de madeira, de barro, de ouro e de pedras preciosas), uns para honra, outros para desonra.
c)       A Igreja é um corpo (1Co 12. 12-27), Jesus é a cabeça e cada crente é um membro, cada um com sua atividade e seu valor.
d)      A igreja é uma arvore (Jo 15. 1), cujo o tronco é Jesus, cada crente é um ramo (enxertado). O Espirito santo é a seiva.

3.       Para que Deus chamou você? o que ele espera de você?
a)      Existem chamadas gerais (inclui todos os crentes). Orar (1 Ts 5:17), louvar (Sl 150:6), adorar (Jo 4:23,24) e evangelizar (Mt 28:19; Mc 16:15), que é a simples prática de falar das maravilhas de Deus). Deus espera que todos os salvos cumpram essas chamadas.
b)      Ele espere que produzamos os frutos para os quais fomos chamados (Jo 15.16).
c)       Ele espera que cuidemos do que é seu com amor (Jo 21.17).
d)      Ele espera que o que nos vier às mãos para fazer, façamos conforme nossas forças (Ec 9.10)

Conclusão
CHEGOU A HORA!
É hora de nos reunirmos em campanhas para buscarmos o interesse do reino de Deus.
É hora de chorar, pelo que Deus também choraria.
É hora de edificar os muros e a casa de Deus.
É hora de confrontar o pecado e pregarmos um evangelho bíblico
É hora de dizermos a Deus: Eis me aqui
Diga a Deus, ainda há esperança, pois eu vou agir!






II - Plenária –

TEMA – O fim vem, Quanto Tempo nos Resta?
“Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: erguei os olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa”  (João 4:35). 
Introdução
Estamos em contagem regressiva para o fim, isso é uma realidade. O tempo, que não é palpável, antes é mais uma sensação do que uma coisa, que portanto é incontrolável, ou seja ele vem é passa e ninguém pode impedir. É só lembrar das palavras do Pregador: “a tempo par todo propósito debaixo do Céu, há tempo de rir (que passa e dá lugar a outro) e tempo de chorar” e etc.
A contagem regressiva começou, quando o tempo foi criado. Não é errado se pensar que o tempo foi a primeira criação de Deus, pois quando as demais coisas foram criadas o tempo já existia. Vejamos o que está escrito em Genesis. “No princípio (do tempo) criou Deus os céus e a terra” (1.1).
Deus abriu uma “janela” em meio a eternidade, e o chamou de tempo. Este tempo está subdividido em  oito tempos ou dispensações, as dispensações estão divididas em tempos menores e assim por diante. Jesus, em resposta a pergunta dos discípulos,  falou de sinais que sinalizariam o fim dos tempos, também chamado de a consumação dos séculos (MT 24. 3, ss). Vamos analisar estes sinais para entendermos em que tempo nós estamos, qual nossa realidade e assim produzir em nós uma mentalidade que nos leve à prática de um evangelismo eficiente, pois o fim vem.
I – Uma Realidade, O Fim Vem!
Antes de anualizarmos as profecias escatológicas, proferidas por Jesus, considero necessário instigar nossa consciência com o fato de que  O Fim Vem e nada podemos fazer quanto a isso. Devemos ter consciência de:
1.       O fim está relacionado a vida aqui no mundo, e ocorre com a morte.
2.       O fim está relacionado ao tempo da graça, e ocorre com o arrebatamento da igreja.
3.       O fim é especificamente um momento, a partir do qual não haverá mais o Tempo, ou seja o tempo deixará de existir. A “janela” irá se fechar e dará lugar à eternidade.
4.       Este momento está fixado por Deus, ocorrerá na data pré-estabelecida por Ele, não é possível adiantá-la, nem atrasá-la.
5.       O próprio tempo nos encaminha para aquele momento. Ou seja, independente do que se faça, do que ocorra, felizmente para alguns e infelizmente para maioria, estamos nos aproximando do fim.
6.       Com a exceção do próprio Deus, ninguém sabe ou pode prever quando ocorrerá aquele momento.
7.       Jesus deixou informações, a respeitos de sinais, que deveriam se observado pela igreja para que a mesma não fosse pega de surpresa.  
II – Analisando os Sinais do Fim.
Os sinais descritos por Jesus, estão divididos em cinco grupos, assim  descritos em Mt 24:
1.       Sinais relacionados a nação de Israel.
2.       Sinais relacionados com a natureza
3.       Sinais relacionados com a vida social/politica
4.       Sinais relacionados a religião
5.       Sinais relacionados a sua Igreja.
III – O que de fato é importante nesse tempo do fim.
O tempo do fim requer de cada crente, um comprometimento com o serviço, com a fé, com a comunhão e com a adoração (as 4 colunas da igreja). Jesus reprova a capacidade dos Fariseus e Saduceus, relativa a interpretar aspectos da vida física, diante da incapacidade em discernir aspectos da vida espiritual (Mt 16:3). Nenhuma formação acadêmica justificará a ignorância espiritual, assim como nenhum sucesso profissional ou financeiro justificará um serviço relaxado no reino de Deus. Jesus conta-nos algumas parábolas, que devem ser consideradas como avisos nesse contexto.
1.       O Servo Fiel e Sensato Mt 24:45-51
45Quem é, pois, o servo fiel e sensato a quem o seu senhor encarrega os de sua casa para lhes dar alimento no tempo devido? 46 Feliz o servo que o seu senhor encontrar fazendo assim quando voltar. 47 Garanto-lhes que ele o encarregará de todos os seus bens. 48 Mas suponham que este servo seja mau e diga a si mesmo: ‘Meu senhor está demorando’, 49 e então comece a bater em seus conservos e a comer e a beber com os beberrões, 50 O senhor daquele servo virá num dia em que o não espera, e numa hora que não sabe. 51 Ele o punirá severamente, e lhe dará lugar com os hipócritas; onde haverá choro e ranger de dentes”.
O tom profético das palavras, anteriores, de Jesus pouco a pouco dá lugar ao ensino. Após profetizar sobre os sinais de Sua vinda e do fim dos tempos, Ele passa a ensinar seus discípulos acerca da postura que devem ter enquanto aguardam este grande dia.
O tema central desta parábola é a necessidade de permanecermos no serviço estabelecido pelo Senhor enquanto aguardamos seu retorno. O servo fiel e prudente se manterá servindo e vigiando conforme seu senhor lhe ordenou. O servo mau descuidará e se preocupará com seu próprio bem viver e por isso não saberá a hora que seu senhor virá. Quando o senhor vier, o apanhará de surpresa em seu mau procedimento e o condenará.
2.       As Dez Virgens. Mt 25:1-13
1 Então o reino dos céus será, pois, semelhante a dez virgens que pegaram suas candeias, saíram para encontrar-se com o noivo. 2 Cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. 3 As insensatas pegaram suas candeias, mas não levaram óleo. 4 As prudentes, porém, levaram óleo em vasilhas, junto com as candeias. 5 O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram. 6 À meia-noite ouviu-se grito: ‘O noivo se aproxima! Saiam para encontra-lo!’. 7 Então todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias. 8 As insensatas disseram às prudentes: ‘Dêem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando’. 9 Elas responderam: ‘Não, pois pode ser que não haja suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês’. 10 E saindo elas para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. 11 Mais tarde vieram também as outras e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abra a porta para nós. 12 Mas ele respondeu: ‘A verdade é que não as conheço!’ 13 Portanto, vigiem, porque vocês não sabem o dia nem a hora”.
O contexto aqui é o mesmo do final do capítulo anterior: a necessidade de estar preparado para a vinda do Filho do Homem. No texto grego aparece a palavra “então” no início do verso 1 (“Então, o reino dos céus...”), o que sem dúvida, liga esta sequência a anterior. No entanto, o caráter de ensino é marcante desde este ponto até o final da “parábola dos Talentos” (v30), e claramente caracterizado pela expressão “o reino dos céus”, muito usada por Jesus em suas parábolas. Assim, a “parábola das dez virgens” e a “parábola dos talentos” – que vem a seguir – continua o ensino da seção anterior com respeito a estarmos preparados para vinda do Senhor. Este é o ponto central. Elas tratam das atitudes corretas e necessárias no tempo presente, que nos prepara para aquele grande dia.
O casamento nos tempos bíblicos era estabelecido quando o pai do noivo pagava um dote ao pai da noiva, firmando um compromisso entre os noivos. Eles que ainda não moravam juntos, mas tinham o firme propósito de se casar (Mt1:18). Certo tempo depois, na ocasião adequada, o noivo vinha com seus amigos à casa da noiva, á meia-noite, num cortejo iluminado por lâmpadas e tochas ao longo das ruas da cidade. A noiva, sabendo que ele viria, aguardava com suas damas de companhia até a chegada do cortejo. Então, ela se unia a eles e ia para a casa do noivo. Em seguida, celebrava-se uma grande festa, um banquete nupcial conhecida como “bodas” (Jo2:1-12).
Se poderia questionar onde está a noiva?! Se Jesus é o noivo, por que a noiva, que seria a Igreja, não é sequer mencionada aqui, e sim, somente as damas de companhia? A resposta é que Jesus está falando de uma postura, ou uma preparação, individual e não coletiva. Ele usa a figura das dez virgens, onde há diversidade, mostrando que algumas que diante dEle, no contexto do arrebatamento, há pessoas prudentes e pessoas loucas.
O que caracterizava as loucas?
Note que, todas as dez são virgens, têm suas lâmpadas, têm óleo em suas lâmpadas, têm lâmpadas acesas, possuem a mesma energia, pois o cansaço chegou e todas dormiram.
O texto não dá indicativo de que as loucas eram, adulteras, murmuradoras, fofoqueiras, imorais, sem palavra e etc. A diferença entre elas, é que as cinco virgens prudentes levaram um suprimento extra de óleo, em vasilhas, junto com as lâmpadas, estavam paradas para a chegada do noivo, mas as insensatas não levaram óleo extra e foram pegas de surpresa, não podendo entrar para as bodas por estarem sem luz e não lhes foi dada segunda chance.
Destaques desta parábola.
Haverá pessoas que estão servindo a Jesus, que não possuem pecados imorais e etc. mas ficarão por não atentarem para questões aparentemente simples.
Há a necessidade de cultivarmos a vida interior que Cristo colocou em nós, prosseguindo em conhecer a Deus profundamente. Isto é representado pela presença do óleo nas lâmpadas.
Quando o Senhor vier não haverá tempo para mais nada; nem para se santificar, nem para procurar conhece-lo melhor.
O tempo revelará os que de fato estão preparados.
Não havendo tempo, não basta ter dinheiro, há coisas que dinheiro não compra.
No tempo do fim, o importante é ter azeite na reserva. Estando assim preparados para o dia da Sua vinda.
O comportamento das loucas, indicavam que não eram conhecidas por ele e que praticavam a iniquidade.
3.       Os Talentos Mt 25:14-30
14 E também será como um homem que, ao sair de viagem, chamou seus servos e confiou-lhes seus bens. 15 A um deu cinco talentos, e a outro dois, e a outro um; a cada um de acordo com a sua capacidade. Em seguida partiu de viagem.16 O que havia recebido cinco talentos saiu imediatamente, aplicou-os e ganhou mais cinco. 17 Também o que tinha dois talentos ganhou mais dois. 18 Mas o que tinha recebido um talento saiu, cavou um buraco no chão e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19 Depois de muito tempo o senhor daqueles servos voltou e acertou contas com eles. 20 O que tinha recebido cinco talentos trouxe outros cinco e disse: ‘O senhor me confiou cinco talentos; veja, eu ganhei mais cinco.’ 21 O senhor lhe disse: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’ 22 Veio também o que tinha recebido dois talentos e disse: ‘O senhor me confiou dois talentos; veja, eu ganhei mais dois’. 23 O senhor respondeu: ‘Muito bem, servo bom e fiel! Você foi fiel no pouco, eu o porei sobre o muito. Venha e participe da alegria do seu senhor!’ 24 Por fim veio o que tinha recebido um talento e disse: ‘Eu sabia que o senhor é um homem severo, que colhe onde não plantou e junta onde não semeou. 25 Por isso, tive medo, saí e escondi o seu talento no chão. Veja, aqui está o que lhe pertence’. 26 O senhor respondeu: ‘Servo mau e negligente! Você sabia que colho onde não plantei e junto onde não semeei? 27 Então você devia ter confiado o meu dinheiro aos banqueiros para que, quando eu voltasse, o recebesse de volta com juros. 28 Tirem o talento dele e entreguem-no ao que tem os dez. 29 Pois a quem tem, mais será dado, e terá em grande quantidade. Mas a quem não tem até o que tem lhe será tirado. 30 E lancem fora o servo inútil, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes”.
O ensino desta parábola está tão intimamente ligado ao anterior e ao contexto da segunda vinda que os versos 13 e 14 poderiam ser considerados como um só. O texto grego diz assim: “...porque vocês não sabem o dia e a hora que o Filho do homem virá, pois será como o homem que...”, mostrando assim a continuidade do assunto.  A palavra “talento” usada nesta parábola, não tem o mesmo sentido que palavra “talento” usada atualmente, que qualifica uma pessoa cheia de habilidades, talentosa. A palavra original é um substantivo que denota quantidade e não qualidade. Nos tempos bíblicos, um talento equivalia a 35 kg de prata, portanto não se tratava de algo sem valor.
Destaques desta parábola.
Os talentos foram dados conforme a capacidade de cada um.
Há o dever de se multiplica o que se recebeu.
Não há indicação de que o serve seja um pecador ou mundano
A negligencia do servo está relacionada com o nível de conhecimento que ele tem do seu Senhor.
Enterrar o talento, parece está ligado a falta de interesse e de amor a obra de Deus, e ao medo de correr riscos.
 Assim, vemos que a “parábola das dez virgens” trata da necessidade de cultivarmos uma vida de intimidade com Deus e a “parábola dos talentos” trata da necessidade executar seu serviço a fim de multiplicarmos o que recebemos.

Conclusão
Não sabemos quanto tempo nos resta, mas é preciso valorizar o tempo.
É tempo de vigiar (Mc 13:33)
É tempo de remir o tempo (Ef 5:16).
É tempo de despertarmos do sono (Rm 13:11).

Lembra aquelas promoções oferecidas pelas operadoras de celular? Então imagine que você receba gratuitamente 1.440 minutos de créditos diários, para falar com quem e da onde quiser, só que não é permitido transferir o saldo para o dia seguinte. Todas as noites o saldo é zerado, mesmo que você não tenha conseguido gastá-lo durante o dia.
O que você faz?
Logicamente que você  irá gastar o máximo que puder!
Todos nós somos clientes desta “operadora” que se chama tempo. Todas as manhãs é creditado para cada um de nós 1.440 minutos (84.600 segundos). Todas as noites o saldo é debitado como perda, não é permitido acumular este saldo para o dia seguinte. Todas as manhãs  a sua conta é reiniciada e todas as noites as sobras do dia se evaporam, não há volta.
Você precisa gastar vivendo no presente o seu depósito diário. Pare de desperdiçar seu tempo, use-o então, no que for melhor, naquilo que for importante!
O mau uso do tempo implica em erros irreparáveis.
Para você perceber o valor de um ano, pergunte a um estudante que  foi reprovado.
Para você perceber o valor de um mês, pergunte para uma mãe que teve o seu bebê prematuro.
Para você perceber o valor de uma semana, pergunte a  um editor de um  jornal semanal.
Para você perceber o valor de um minuto, pergunte a uma pessoa que perdeu a condução.
Para você perceber o valor de um segundo, pergunte a uma pessoa que conseguiu evitar um acidente.
Para você perceber o valor de um milésimo de segundo, pergunte a alguém ficou em segundo lugar em uma prova de velocidade.

Ontem é história.
O amanhã é incerto, pertence a Deus.
O hoje é uma dádiva. Por isso é chamado presente!!! 

Trabalhemos enquanto é dia (presente), a noite (o fim) vem.



III - Plenária -
 
TEMA – O Fim Vem, O Que Temos Feito e o Que Temos Que Fazer?

Introdução
Considerando o tema, desta plenária, permita-me instigar seu senso crítico, pedindo o seguinte:
Olhe para a Igreja atual, reflita por alguns momentos na guerra que está travada contra  ela, e ainda com relação a ela, questione:
· Qual é sua guerra?
· Quem são definitivamente seus inimigos?
· Quais as armas que estão usando contra ela?
· Quais os instrumentos de defesa estão disponíveis? 
· Há possibilidade de se perder essa guerra?
· Quais as responsabilidades, pertinentes à igreja, o que ela deve fazer para vencer?
Muitos questionam, dentro e fora do contexto cristão, sobre a relevância da igreja para os dias atuais, e as respostas têm sido as mais variadas. Vamos tentar dá respostas a este questionamento.
Relevância tem a ver com valor, com importância e é de se estranhar que haja dúvidas quanto a importância e valores da igreja  e da fé para o gênero humano (porque isso ocorre?).
Na primeira epístola a Timóteo, Paulo honra a Igreja com o título de “coluna e fundamento da verdade”.
Sobre isso, Calvino afirma: “a Igreja é a coluna da verdade porque, através de seu ministério, a verdade é preservada e difundida”.
Um outro questionamento: Quais as razões que justificam o fato da Igreja ter conseguido sobreviver até os dias de hoje?
Cuidado com respostas prontas! Quase sempre elas são impensadas, estão no “automático” da mente humana. Pense bem antes de responder, mais adiante iremos retomar este assunto, mas antes vamos considerar o seguinte:
É verdade que o evangelho de Jesus, sempre produziu na igreja a esperança de sua volta iminente, e esse sentimento vem, ao coração dos crentes, acompanhado do dever de um comprometimento com o Serviço, com a Adoração, com a Comunhão e com a Fé. A igreja primitiva atentou para isso e assim conquistou valor e respeito perante a sociedade (At 2.42; 5.20), mais o que dizer da igreja de hoje?.
O que testemunhamos, no momento é o declínio da vida espiritual, enquanto o lado material passou a constituir o fundamento de nossas vidas. Está claro a todos que o progresso material em si não faz ninguém feliz, mas nem por isso paramos de multiplicar freneticamente suas conquistas, quase  sempre com atitudes que põe em risco elementos vitais para a igreja.
A história do Cristianismo deveria ser tomada coma uma fonte de indicadores para  a igreja contemporânea. A história responde a primeira pergunta do tema: o que temos (quanto igreja) feito? Assim como responde a pergunta pendente: Quais as razões que justificam o fato da Igreja ter conseguido sobreviver até os dias de hoje? Vejamos:

I – O que o Cristianismo Enfrentou nos Primeiros Séculos?
  1. No período de Formação.
a)      A missão de Maria e o preço a pagar.
b)      A missão de Jesus e o preço a ser pago na execução.
c)       Os Discípulos e o dever de sequenciar a obra do Mestre.
2. Os obstáculos  a ser superados
a)      Falta de recursos
b)      As perseguições
c)       O surgimento das heresias
3.  Os “Ismos” enfrentados nesse período.
a)      Judaísmo- Farisaísmo.
b)      Agnosticismo
c)       Arianismo

II – O que o Cristianismo Enfrentou na Idade Média.
1.       O distanciamento da doutrina.
a)      O Declínio espiritual
b)      O sentimento de dever cumprido (catolicismo)
c)       O acumulo de riquezas e ausência do poder
2.       O surgimento das heresias
a)      Infalibilidade papal
b)      As indulgências e a simonia
c)       A idolatria
3.       A Reforma protestante e o período missionário
a)      Os elementos pre-reformadores
b)      Os reformadores
c)       Os missionários
III – Qual o Enfretamento da Igreja nos Tempos Atuais?
Muito mais do que qualquer outra geração, nós temos a convicção que estamos no tempo do fim, sem dúvida “é já a última hora” (1 Jo 2.18). Assim sendo, basta analisarmos nas Escrituras, para entendermos que este tempo presente é, dentre todos, o mais difícil para a igreja de Cristo. Neste período os problemas afetarão desde a liderança (iremos tratar sesse assunto na plenária seguintes), até os crentes, com problemas mais variados (2 Pe 3:3, 1 Tm 4:1), apocalipticamente a igreja dos últimos dias é prefigurada pela igreja de Laudicéia. A igreja nesse contexto tem o dever de encarar e vencer seus enfretamentos que se manifestam de formas múltiplas. Entre tantos aspectos consideremos:
1.       Apostasia e apego a doutrinas estranhas (2 Tm 4:3).
Apesar das Escrituras nos advertir sobre a manifestação dos falsos mestres e falsos profetas, e nos ordenar a termos cautela (Mt 7:15; 16:6; Lc 21:34; Fp 3:2; 2 Pedro 3:17; 2 Pe 2.1), o que se vê é um amontoado de crentes se deixando enredar por doutrinas de homens (Cl 2:8).
a)      A PROSPERIDADE
Esta, sem dúvida nenhuma, está em primeiro lugar, apesar de o Senhor Jesus ter dito: "Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça..." (Lc 12.13-31), leia o que Paulo diz em 1Tm 6.10. Mas para os adeptos da doutrina a prosperidade não se dá exclusivamente pelo trabalho, mas sim pela intervenção milagrosa de Deus mediante decretos e determinismos humanos de fé, respaldados com ofertas sacrificiais. Fazer o quê? O povo é manipulável, e muitos líderes não têm coragem de combater esses que mercadejam a Palavra (2 Pe 2:3). Mas não se engane. Deus haverá de julgá-los, a menos que se arrependam.
b)      ECUMENISMO
O alvo hoje em dia não é pregar a verdade como ela é, e sim unir forças pelo bem comum. A doutrina divide. Temos de nos unir.
c)       ANTROPOCENTRISMO
Canções e falações — tidas como hinos e pregações — da moda colocam o ser humano no centro de todas as coisas. "Determine a sua vitória", "Você nasceu para ser um vencedor", "Profetize para você mesmo e diga isso e aquilo". Estas são algumas das frases preferidas do mundo "evangélico". "servos de Deus" que vão aos cultos só para receber, receber, receber... O negócio hoje é buscar a "restituição", invadir o terreno do Inimigo e pegar de volta tudo o que ele roubou, além de quebrar maldições...
d)        EXTRAVAGANCIA
Não há dúvidas de que os shows, com muita dança, diversão, gritos frenéticos, as "baladas" gospel, as festas jesuínas, etc. Mas, como nos dias dos profetas Isaías e Amós, Deus não recebe esse "som dos adoradores extravagantes" (Is 29.13; Am 5.23). John F. MacArthur Jr. disse, acertadamente: "As Escrituras dizem que os primeiros cristãos viraram o mundo de cabeça para baixo (At 17.6). Em nossa geração, o mundo está virando a igreja de cabeça para baixo" (Com Vergonha do Evangelho, Editora Fiel, p.52).
e)        EXPERIENCIALISMO
Numa época em que super-pregadores visitam o "Céu" e falam diretamente com "Deus Pai", "Jesus", "Paulo", "Maria", anjos, etc, ninguém precisa mais ler um livro tão "desatualizado" como a Bíblia, não é? Hoje muitos seguem aos seus impulsos e recebem mensagens "proféticas" de galinhas ou ordem do "Espírito" para andar como um leãozinho; marcam a vinda de Jesus para um sábado de 2007, distribuem dentes de ouro, ministram a unção do riso e o "cair no Espírito"...
A pós-modernidade, como é designado nosso tempo, não tem influenciado apenas os teólogos em sua maneira de pensar, mas também os pastores e líderes das nossas denominações. A Bíblia tem sido abandonada, e quando aparece, é permutada, é adulterada, é mal interpretada. Há uma pressão para:
1.       Relativização da verdade: Ninguém aceita que se fale em verdade absoluta, principalmente no contexto de religião, pois se descobriu que todo esse dogmatismo ofende os ouvintes. Além do mais, eles estão absolutamente convencidos de que a verdade é relativa.
2.       Remoção dos marcos antigos: Há uma forte aversão por tudo que é antigo. Desprezam o antigo por ser antigo, e aderem ao novo por ser novo, quando na verdade ambos, o antigo e o novo devem passar pelo crivo da verdade, e só então ser considerados como dignos de apreciação
3.       Amor livre: Não existe uma preocupação com a castidade. Aliás, alguns situacionistas classificam o pecado como aquilo que é feito sem amor. Fazer amor não é pecado! Realmente ainda não entendi que amor é esse, que hoje se entrega a um, amanhã se dá a outro. Talvez seja o amor cantado pelo Ed Motta: “amor de bicho!”. Ademais, amor livre é uma contradição de termos. Como dizia o poeta Camões, amar “é querer estar preso por vontade”. Amor é cativeiro, e não liberdade. O que se entende por ato de amor, nada mais é do que a expressão do egoísmo e da insubmissão.
Mas isso compromete:
1.       O evangelho cristocêntrico.
2.        A evangelização.
3.       A santificação.
4.       A renúncia.
5.       O culto a Deus em verdadeira adoração, em espírito e em verdade.
6.       A manifestação dos genuínos dons espirituais.
7.       A Escola Bíblica Dominical?
8.       Os bons costumes?
9.       A oração?
10.   O jejum.
2.       O Evangelismo, como missão de todos.
Lucas descreve em Atos 1:8. Que ao recebermos o Espírito Santo teremos poder para sermos testemunhas de Cristo, em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra, temos que pregar o evangelho que é o poder de Deus para a salvação de todos aqueles que crêem. (Rm. 1:16), somos missionários evangelistas ao testemunharmos as Boas Novas (Cristo) aos povos de nossas cidades (Jerusalém), do Estado (Judéia) do País (Samaria) e até os confins da terra (por todo o mundo). O testemunho é feito com a própria vida, ao aceitarmos Cristo como salvador, temos mudanças de vida, de caráter, de personalidade, de atitude, de comportamento, Cristo passa a viver em nós e ai vivemos em função dEle, para Ele e por Ele, isto resulta em compromisso com Deus. É aceitável saber que uma pessoa não salva encaminhou outras para a salvação, mas é estranho saber que um salvo, não se mova a fim de salvar almas. Considero de igual modo estranho que alguém que se demonstra cheio do Espírito Santo, não tenha o peito o ardor de falar das maravilhas de Deus aos perdidos. Quando perguntamos, qual o papel da Denominação, da Igreja, do Cristão? Quais as respostas que obteremos?
a)       Certamente é pregar o evangelho de salvação a todas as pessoas.
b)      Discipular aos que aceitarem o Evangelho de salvação.
c)       Cultuar a Deus em comunhão.
3.       Evangelizar e se manter em Unidade.
O desejo de Jesus, com relação a sua igreja demonstrado em Jo.17, é que sejamos perfeitos em unidade, tal qual Ele e o Pai. Um dos maiores problemas da Assembleia de Deus em administrar esse dever de unidade, repousa sobre a sua forma de atuação, pois se trata de uma igreja departamentalizada, e com isso, não é raro, encontrar líderes é membros de departamentos, se comportando de forma individual. É preciso resgatar a consciência de que as ações em beneficio do reino, só terão resultados efetivos e duradouros, se houver participação e comprometimentos de todos e a Evangelização está sempre evidenciando o aspecto da comunhão, porque não existe espaço para evangelização na igreja de forma individualista. A comunhão tem a ver com o Corpo de Cristo e com a Comunidade do Povo de Deus. É interessante que o Novo Testamento diz que o mundo não vê quase nada, o homem carnal não entende as coisas de Deus, porque o príncipe deste mundo cegou o entendimento dos incrédulos (2 Co 4:4).
a)    Mas com relação a unidade da Igreja o mundo veria, isso porque seria uma unidade mais do que metafísica, mais do que espiritual, seria uma unidade analisável, mensurável, sociologicamente compreensível, socialmente perceptível. O mundo perdido, cego pelo diabo, é incapaz de perceber a profundidade espiritual do Reino, todavia deve ser capaz de perceber a unidade do povo de Jesus.
b)    A evangelização é uma realidade complexa, que inclui exigências irrenunciáveis. A Evangelização no Novo Testamento é destacada como: serviço (diakonia), proclamação, diálogo, anúncio (kérygma), testemunho (martyria) e comunhão (koinomia).
c)       Não existe estratégia de crescimento de igrejas mais eficiente do que a das açoes em unidade, em conjunto.
Conclusão
Não importa a sua teologia correta, os seus dons extraordinários ou sua visão ampla e estratégica; se você é individualista e não tem comunhão com a Igreja, não participação nos serviços, você está fora da vontade de Deus. Sem comunhão você é um tijolo fora da construção, um membro fora do corpo, um soldado perdido no campo de batalha, ou seja, você uma incoerência, uma contradição, uma vida sem propósito. Você precisa de se relacionar na Igreja por inúmeras razões. A igreja não é uma fonte dos desejos, onde é só vir diante dela jogar uma moeda fazer o seu pedido. Ela é um organismo vivo, com uma missão imperiosa, na qual não poderá falhar. Hoje somos nós os agentes de Deus, devemos desempenhar o nosso papel para não sermos reprovados no fim. Pois quer façamos ou não, o fim vem!
0,5_______________________________________
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IV– Plenária – 
Palavra aos Líderes –
Tema:  O FIM VEM, QUAL O PAPEL DA LIDERANÇA NESTE CONTEXTO?
  “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres” (Ef 4:11).

Introdução
Durante o decorrer da história cristã, ser cristão tem sido um desafio constante. Os fiéis sempre encontraram dificuldades: a perseguição na era apostólica, a perseguição promovida por vários imperadores romanos, a perseguição na idade Média (a inquisição), a perseguição do período das missões e até nossos dias. Muitas vidas foram ceifadas por causa da fidelidade a Jesus. Embora não tenhamos um número exato, alguns acreditam que mais de 70 milhões de pessoas já morreram por causa da fé em Cristo. Outra luta que tem marcado o cristianismo é a luta contra as heresias, Essa é uma perseguição quase invisível, que produz efeito a longo prazo, e é uma das formas preferidas de Satanás para atacar a igreja nos dias de Hoje.  A fim de socorrer a igreja Deus suscitou a figura dos líderes, através deles Deus deseja transmitir segurança para seu povo. O texto em apreço afirma que o ministério é uma concessão de Deus para a igreja com os propósitos estruturá-la e conduzi-la a estatura de varão perfeito. É possível se perceber na História da igreja como o exercício da liderança, explica em muito, o seu desenvolvimento dos serviços e seu estado espiritual. Tanto as perseguições físicas, quanto a tentativa diabólica de enfraquecer a igreja por meio de falsas doutrinas, estão presentes nos dias atuais.
É preciso atentar que as áreas principais de atuação da liderança é, em linhas gerais, a apologia, o ensino e a proclamação. Em ambas sua atuação tem que atender a demanda, e não deve se voltar mais para uma em detrimento a outra, quando isso ocorreu, se viu surgir na história, igrejas com seu crescimento estagnado, igrejas intelectualizadas, mas fria e sem crescimento ou igrejas fervorosas, mas inchadas, sem instabilidade doutrinal.
I -  O que Significa Liderar
É a um só tempo, planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar, e avaliar.
1.       Planejar - Tem a ver com o trabalho do líder como um todo. É a função administrativa de prever e programar o trabalho, de modo generalizado. Em resumo: Planejar é estabelecer alvos realistas.
2.       Organizar - Tem a ver com o tempo disponível do líder. E consoante o tempo disponível que o líder agrupa recursos e fatores necessários aos planos já feitos. "Deus não é Deus de desorganização" (l Co 14,33 , literalmente).
3.       Dirigir e comandar - Tem a ver com as pessoas. É conduzir a organização, tomando decisões e controlando a execução de tarefas, e motivando as pessoas a ação:
a) pelo exemplo;
b) pela capacidade;
c) pela experiência e
d) pela dedicação ao povo e ao trabalho.
4.       Coordenar - Tem a ver com a integração das tarefas, visando a realização do trabalho como um todo. Coordenar, em liderança, é equilibrar a ação administrativa do líder.
5.       Controlar - É racionalizar, regular eficazmente as atividades, os desvios e distorções que podem ocorrer na função administrativa.
6.       Avaliar - Tem a ver com resultados. É a função administrativa de verificar os resultados, de acordo com as normas existentes e os padrões estabelecidos.

II – Quais as Ameaças para a Liderança Nesse Tempo do Fim.
1.       Apostasia
2.       Avareza
3.       Soberba
4.       Corrupção Moral
5.       Descrédito
6.       Frustação
III – De que tipo de Líder a Igreja precisa neste tempo do fim.
a)      Que pregue e viva a Palavra - “Quem deu crédito à nossa pregação?” (Isaías 53.1). Esta frase, emprestada do seu contexto original, pode ser representativa de uma realidade bem atual. Quem tem dado o devido crédito à nossa pregação? Pessoas existem que não confiam mais no poder do evangelho, que não confiam mais nas igrejas, que não confiam mais nos pastores, que não acreditam mais nos valores do evangelho. Isso tanto dentro como fora dos templos.  Nenhuma pregação substituirá o seu viver! A igreja primitiva experimentou crescimento por alcançar crédito diante do povo. Parafraseando Atos 2.47 - “Louvando a Deus, e conquistando a credibilidade de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.”
b)      Líder que não seja um ídolo. Você já viu quantos líderes evangélicos que estão envolvidos em escândalos e quantos já caíram? Eu tenho dito algumas vezes que Deus tem permitido que alguns líderes caiam antes que se tornem deuses. Já viu quanta idolatria há em nosso meio? A maioria dos líderes que ganham status não é culpados dessa idolatria, mas muitos falham em não administrar a situação adequadamente. Alguns se entusiasmam e perdem a visão de sua humanidade e passam a não contar com a dependência de Deus, e assim. Outra verdade é que se um crente tem tendência de endeusar um homem de Deus, é porque não foi devidamente ensinado.
c)       Líder que não perca a visão de Deus para a igreja, é não poupe esforço e investimento para cumpri-la.  A visão de Deus para a igreja é:
1.       Uma igreja missionária, verdadeiramente apaixonada pelas almas, que se esforça para ganhar os perdidos;
2.       Uma igreja firmada na sã doutrina, que reage às heresias e distorções;
3.       Uma igreja que prega o evangelho em sua simplicidade;
4.       Uma igreja, cujo templo seja lugar para culto em espírito e verdade;
5.       Uma igreja preocupada com as pessoas;
6.       Uma igreja, cuja estrutura não seja um empecilho ao evangelho.
d)      Que não ceda aos atalhos para o crescimento fácil. Nem para seu grupo ou rebanho, nem para sua própria vida. Existem líderes mais preocupados com a multiplicação que com a maturidade de suas ovelhas ou de sua vida. O pragmatismo virou mania; “tudo o que dá certo lá, dará certo aqui também”.

Conclusão.
Ainda há um lugar onde Deus trabalha esculpindo, e modelando vasos, é preciso ter coragem e disposição para permanecer lá, pois o processo e lento e dolorido, a pós-modernidade, os avanços das ciências, não mudam isso, o local e a forma se mantém a mesmo.



5ª Plenária
Tema: O FIM VEM, O QUE ELE TRARÁ À MIM E A VOCÊ?
Introdução.
Boa parte dos seres humanos possui curiosidade quanto ao que o futuro lhe reserva, e tudo fica mais tenso e acompanhado de dúvida, quando as possiblidades são muitas. Agora é preciso dizer que com relação ao aspecto da vida que é o mais importante só existe duas possibilidades – com relação ao destino eterno - ou é de castigo eterno ou de vida eterna - céu ou inferno - Dn 12.2; Mt 25.46.

I – O amor de Deus considerado
Que Deus é amor, ninguém pode negar, mas é possível se interpretar mal o amor de Deus e achar que Ele não vai lançar ninguém no inferno porque Ele ama todo mundo. A prova de seu amor  e vista no fato de ter nos dado a possibilidade de Salvação, e isto lhe foi caro. Além disso:
1.       Deu-nos sensibilidade.
2.       Deu-nos inteligência
3.       Deu-nos livre-arbítrio

II - O inicio você decide, o Final será consequência.
Lembro-me de um seriado da rede globo, cujo tema era o inverso, dizia: O final você decide. Consistia em dá a oportunidade, através de duas possibilidade, para o telespectador escolhesse o final de determinada dramaturgia. E muitos ligavam todos escolhendo o final que entendiam ser o mais feliz, sem saber qual venceria se mantinham assistindo para descobrir o que ia ocorrer. Com relação a vida eterna considere o seguinte:
1.       Você faz a escolha, e na sua consciência, você sabe qual será o final.
2.       Não é permitido servir a dois senhores.
3.       Você é livre para mudar de opinião, a qualquer momento antes do fim.

III – Assim será o final.
1.       Aos infiéis.
2.       Aos fiéis.

Conclusão
·         Através de sua sensibilidade, Deus te faz sentir o seu chamado.
·         Você é uma pessoa inteligente, saberá fazer a melhor escolha.
·         Você é dono de sua vontade, Deus te deu direito de escolha, a vontade é sua, não se deixe escravizar, faça o que você realmente deseja nessa hora.
·         Hoje é o tempo aceitável, o dia da salvação 2 Coríntios 6:2, se hoje ouvires a sua vós não endureçais o vosso coração Hb 3:15.

Faça a melhor escolha agora e se prepare para o grande final.